Porque aprender mais sobre os valores humanos?
Porque aprender mais sobre os valores humanos?
Freqüentemente se diz que vivemos num século onde a ciência e a tecnologia se desenvolveram muito mais que em toda a existência humana anterior. Porém, não se pode afirmar que essas importantes e inegáveis conquistas do homem lhe tenham proporcionado igual evolução no terreno da ética e da moral.
O homem tem necessidade de trabalhar para fazer frente aos encargos com a alimentação, roupa, moradia, diversão etc. Até uma disputa ética se compreende no desenvolvimento dessa atividade. Mas, a acirrada disputa de espaços e a perene luta pelo poder “a qualquer custo” brutalizam o homem, que passa a ver no seu semelhante unicamente um oponente competidor, jamais identificando-o como um parceiro de moradia nesse maravilhoso mundo que a todos hospedam.
Estando a sociedade dividida entre os que “conduzem”-os mais preparados- e os que “são conduzidos”- os mais pobres e menos preparados técnica intelectualmente-, as decisões do destino do homem, invariavelmente são determinadas pelos primeiros. Detentora do poder econômico, a elite exerce uma forte influencia na condução das preferências de toda a sociedade, no modo de se vestir, na alimentação, no lazer e etc.
Os modernos meios de comunicação, mormente ou eletrônico, tem o poder de conduzir o homem ao consumo desenfreado, levado-o, cada vez mais e de forma quase mecânica, a investir em objetivos materiais esquecendo-se de sua essência espiritual.
Mas o poder econômico e a capacidade de influir da elite condutora, não há imuniza contra os efeitos de sua própria ação, uma vez que não tem reservado para si, alem de conforto ateria, também, as melhores fatias de felicidade e de harmonia existencial. Tanto assim que se observa também na elite “privilegiada”, um grande consumo de drogas, perversões sexuais, alcoolismo, revolta, formação de gangues etc. respingos dos problemas sociais que vitimam a sociedade.
Se a ma condição financeira fosse a única determinante da revolta e da desarmonia das famílias, somente os menos privilegiados seriam vitimas dos desencontros e das angustias que conduzem o homem a sensações ilusórias das drogas e do alcoolismo por exemplo. O que não significa concluir que os menos favorecidos pela sorte, necessariamente, devem encontrar na sua condição um pretexto para justificar seus vícios e sua infelicidade.
Assim, a sociedade é constituída de indivíduos felizes e infelizes tanto na classe rica como na classe pobre. O que determina então, a paz, a harmonia e a felicidade de uns, contra a angustia e a infelicidade de outros, já que não parece ser a condição material?